sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nostalgia...

Dizem as pesquisas que os homens heterosexuais pesam em sexo 70% do seu dia e que o homosexual pensa em sexo 92%. Eu como não podia sair diferente da forma predestinada aos gays vivi assim não vou mentir.

Sexo sempre foi uma confusão na minha cabeça eu sempre fiquei naquele fogo pra poder transar e quando chegava na hora eu esfriava, achava tudo estranho, ao mesmo tempo que era muito gostoso era muito nojento a além de tudo doía muito eu sei como sofri, rs.

Á pouco tempo atrás os gays se dividiam em ativos e passivos, eu fui para o lado passivo, poucas vezes eu tive prazer, sempre doeu muito, as vezes que eu tive prazer foram quando eu fiz sexo sem camisinha, esses foram os únicos momentos que eu me sentir bem como passivo.

Hoje os gays são versáteis a maioria, acho mais legal, e também me tornei adepto, bem melhor não acha ?

A minhas ultimas transas sem camisinha serão sempre um mistério na minha vida, um mistério porque eu nunca vou saber na verdade quem foi.

Eu me apaixonei por um amigo meu, já comecei errado não é?, fazer o que?

Ele que eu vou chamar de “João” era o tipo de cara que todo solteiro queria, homem alto, bonito cabelos claros e inteligente. João é do Sul ele tem um sotaque que me fazia derreter, todos aquele atributos me enlouquecia e agente começou a ter uma amizade até que bem bacana, tinhamos um carinho muito grande um pelo outro, ficamos até algumas vezes, mas sem nada de mais até certo dia.

Ele era do tipo pegador, mesmo sendo casado com outro Homem, ele nem ligava se estava traindo ou não, acho que respeito nunca foi um dos seus maiores atributos.

Eu tinha voltado das minhas férias no interior, o seu parceiro havia viajado, ele me chamou pra ir dormir na sua casa porque estava com saudade de conversar comigo, queria me ver, me abraçar, saber das novidades e é claro que eu fui com segundas intenções.

Eu estava todo empolgado, tinha me arrumado, cheiroso, feliz da vida porque eu como todo romântico acharia que dali sairia um casamento, nos encontramos, saímos e fomos comer, os papos estavam sendo colocados em dia, chegando em sua casa, conheci seu cachorro e até brincamos com ele.

Ele tinha me pedido que quando eu fosse a sua casa aquele dia que eu levasse o DVD pornô que eu havia comprado para nós assistirmos juntos, eu sei que quando agente colocou esse DVD daí por diante mais nada prestou, nossos desejos mais inconscientes se afloraram pela pele e daí por diante eu fui levado por um sentimento de prazer incomum.

Eu sei sempre via uma verdade no seu olhar, coisa de romântico e apaixonado poderia estar errado, transamos sem camisinha afinal ao que tudo indicava um confiava muito no outro. Foi uma noite maravilhosa transamos até o dia amanhecer e para falar a verdade eu não me arrependo um minuto, eu sempre tive esse desejo que na verdade era mais um sonho e a noite foi a melhor da minha vida.

Talvez essa noite poderia trazer mais conseqüências em minha vida, mas eu não saberia ainda e talvez nunca vá saber....

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Introdução (Parte 2)

Comecei o ano de 2007 me achando a “bolacha do pacote” com a alto estima lá em cima, eu na verdade nunca fui assim, mas afinal eu tinha pegado o resultado negativo e não podia mas me esconder em medos. Para mim na época ler o tal do “Reagente” significava ser infeliz e ter que abrir mão dos meus sonhos.

Conheci muitas homens, sai muito e vacilei também, não dei ouvidos a campanhas, estudos ou até conselhos de pai, que por acaso é especialista em aids e o pior é que depois de passar sete anos sofrendo por uma dúvida estava eu lá de novo errando mais uma vez ,achando que se eu tinha me safado daquelas todas eu jamais iria dar azar de novo, as vezes eu me pergunto onde eu estava com a cabeça? , más foi como eu falei lá no começo dá história, a vida é muito engraçada em sete anos vacilando com estranhos eu dei a sorte e não tive nada, quando eu me apaixono e resolvo me entregar ai à história começa a ficar diferente, Para você ver, tinha amor na história mas não é por isso que ela vai dar certo no final não acha?.

Eu chegava no interior meio de julho, essa época aqui é muito frio, pode acreditar, tenho que usar casacos e mais casacos porque se não eu não agüento.Aproveitei esse tempo que estava aqui pra tirar minha carteira de motorista e estagiar em algum lugar, tentar tirar proveito desse tempo que estava fora pra aprender alguma coisa. Depois que entrei na faculdade fiquei assim com sede de ganhar dinheiro, não via a hora de ficar independente.

Cabei ficando aqui e levando a vida, saindo com amigos, estagiando comecei até fazer um curso da minha área.

È chegado agosto, e com ele aqui começava a vir o calor na cidade, eu não passava tanto frio mais no meu dia, já não eram mais aquelas chuvas, apenas nas noites o que era agradável.

Certo dia eu acordei muito mal, com dor no corpo e muito frio, para mim eu tava com a garganta inflamada, nada de surpresa pra mim não até porque nessas épocas de frio eu sempre ficava assim.

Dessa vez foi diferente, mais em nenhum momento na minha cabeça eu achava que era HIV, até porque eu nunca me senti tão bem na minha vida. era popular em minha faculdade, estava bem comigo e com meus amigos e família.

Eu não ficava bem de jeito nenhum, os remédios não faziam muito efeito, cada dia eu tinha uma coisa diferente, eu sentia que meu corpo não estava mais como antes, meu pai não entendia o porque os remédios não faziam muito efeito, afinal eu nunca melhorava, dias depois ele me veio perguntando se eu tinha transando sem camisinha, eu neguei, só que eu menti.

A partir daí começaram maratonas de dias piores, dias quais serão inesquecíveis na minha vida.

Hoje divido a minha história em antes do “Não Reagente” e depois do “Reagente”.

A minha História de Vida.... INTRODUÇÃO (Parte 1)

Em plenos turbilhões de noticias e imagens nos meios de comunicação hoje dia onze de setembro de 2007 recebo a notícia que iria mudar a minha vida daqui pra frente, data que seria recordada na minha cabeça apenas pelo ódio de Bin Laden ou pelo sofrimento das pessoas que viveram para ver o dia onze de setembro de 2001.
Meus pensamentos se entrelaçam uns nos outros, minhas angustias são maiores e tudo que eu havia sentido seria fraco pelo que o estava a chegar. Eram sentimentos que arrebatavam, que machucavam e ao mesmo tempo extasiava. Sentimentos eles que eu nunca achei que sentiria.
Tudo começou em Julho, final de semestre da faculdade, é de praste, estressante, muitas responsabilidades e com elas problemas. Havia chegado ao meu limite. Tinha tomado então à minha decisão parar a faculdade por um semestre em Belo Horizonte e voltar para a minha casa no interior e descansar um pouco, eu só não sabia o que me esperava.
Final de 2006 eu estava muito apreensivo sobre meu exame de HIV queria muito faze-lo seria o 1º da minha vida, tomei coragem e fiz, veio para mim como uma grande surpresa o resultado “Não Reagente” pulei de alegria eu não sabia mais como agradecer a DEUS, aliás eram nesses momentos que eu acreditava nele, na verdade nunca fui muito seu fã, o mundo oculto sempre foi um mistério pra mim.
Religião mesmo é uma incógnita na minha vida, eu tenho tatuado em minhas costas “Livrai-me de todo mal amém” mas por que? Nem eu sei. Acho que lá no fundo eu quero muito acreditar na história de Jesus, quero a esperança e a força de viver cada dia porque à final a vida não é nada fácil e talvez ele me ajude com isso, não sei... Acredito no que é bom, na natureza e principalmente no amor.
No começo de 2007 com o resultado “Não Reagente”em minhas mãos mostraria a todos mais íntimos à final eu tinha tirado à duvida que persistia a anos em minha cabeça, iniciei minha vida sexual aos 13 anos após conhecer um cara pela internet que tinha 33 ou seja vinte a mais que eu, primeira relação também sem preservativo e depois dela até 2007 antes do “Não reagente” viriam mais...
Foram passando os anos eu começava a ficar angustiado por conta disso, de estar ou não estar contaminado. Eu sempre acreditei em destino, em que cada um já tem uma história traçada, não sei porque mais eu sempre achei que em minha vida ia acontecer algo de grandioso, ou pro lado bom ou ruim. Eu sabia que minha vida seria marcada por algo que me mudaria como pessoa pra sempre.
Eu sempre tive pesadelos que eu tinha sido infectado pelo HIV, talvez porque na época eu estava muito assustado por conta disso, eu passei uma época achando que eu um dia mais cedo ou mais tarde iria ter que passar por isso, afinal eu não conseguia resistir ao sexo sem preservativos, ele me chamava eu acho que fazia porque não podia, isso me excitava.
Sempre fui muito carente, estava a procura de novos parceiros todos os dias, tinha uma necessidade de ter alguém que não sei como explicar, achava que se eu ficasse sozinho seria infeliz.
A vida é engraçada não é, quando a gente pensa que não, chega o sim, quando a gente pensa que vai, não vai, foi assim comigo, depois de sete anos vacilando e fazendo sexo algumas vezes sem camisinha havia chegado à minha hora, quando naverdade eu achava que ela já tinha chegado à muito tempo, estava sofrendo pela dúvida e eu nem imaginava que a sorte naquela época estava ao meu lado. Sorte ou Destino?
Continuação...
Quem quiser fazer contato comigo meu email é fedinniz@hotmail.com